sexta-feira, 12 de junho de 2009

Brasão e Moeda da China




O yuan é a moeda da China chamada pelo governo renminbi. O yuan se subdivide em 10 Jiao e 100 Fen. A abreviação oficial segundo o ISO 4217 é CNY.O brasão de armas da República Popular da China (中华人民共和国国徽) contém uma representação da porta de entrada da Cidade Proibida na Praça Tiananmen em Pequim, num círculo vermelho. Por cima desta representação estão cinco estrelas que se encontram também na bandeira da República Popular da China. As cinco estrelas representam a união dos povos chineses. Algumas pessoas interpretam estas cinco estrelas como a união das cinco principais nacionalidades, enquanto que outras interpretam como as cinco principais classes sociais.O círculo é rodeado por uma borda que contém espigas de arroz e de trigo, que simbolizam a filosofia Maoísta de uma revolução da agricultura, assim como os agricultores. Na parte inferior encontra-se uma roda dentada que representa os operários industriais.Estes elementos, no seu conjunto, foram concebidos para simbolizarem as lutas anti-imperialistas e anti-feudais do povo chinês desde o Movimento do 4 de Maio, e da coligação dos prolietariados que fundaram a República Popular da China.O emblema foi concebido pelo arquitecto Liang Sicheng. Foi oficializado como emblema nacional a 20 de Setembro de 1950, pelo Governo Central do Povo.

Flora e fauna da China


Um animal muito comum na China é o urso-panda,infelizmente ele é uma espécie ameaçada de extinção,pois a fêmea pari só uma vez no ano e também por causa da casa ilegal.A urso panda é um dos símbolos da China semelhante ao que o canguru é para a Austrália. Determinada pelos solos e pelo clima, a flora chinesa é muito variada. No nordeste, as planícies apresentam estepe densa, enquanto as montanhas acham-se cobertas de bosques mistos de coníferas, carvalhos, bordos e bétulas. Ao sul, na grande planície, o bosque natural foi substituído ao longo de milênios por culturas agrícolas.Na China central abundam espécies de grande valor econômico, como o bambu, o tungue e outras árvores de que se extraem óleos. Na zona tropical do sul são comuns as árvores de madeira rija, semelhantes às que ocorrem no Sudeste Asiático. Nas áridas regiões norte-ocidentais predominam a vegetação de estepe fria e os bosques de coníferas, enquanto nas zonas mais elevadas prevalece a flora do tipo alpino.Os diversos climas e formações vegetais favorecem uma fauna muito rica e variada que, embora relacionada com a das zonas asiáticas limítrofes, também apresenta espécies autóctones ou que se extinguiram em outras regiões do continente. O peixe-espada típico do Yangzi (Psephurus gladius), um crocodilo pequeno e a salamandra gigante são algumas das espécies exclusivas da China. Muito característicos são também o urso panda, o antílope das estepes e diversas espécies de faisões e tordos

Hidrografia


A China conta com numerosos rios, alguns muito caudalosos. Todavia, a distribuição dos cursos fluviais é bastante irregular. A porção oriental do país é bem irrigada, pois os rios principais, o Yangzi, o Amarelo e o Xijiang (Hsi Kiang), desembocam no Pacífico. Já a parte norte-ocidental apresenta poucos cursos fluviais, e de menor importância, alguns dos quais formam bacias endorréicas (que não deságuam no mar), como a do Tarim.Na vertente do Pacífico, o rio mais setentrional é o Amur, que serve de fronteira com a Rússia ao longo de mais de 1.600km, e desemboca em território russo. O Amarelo, que nasce nos montes Kunlun, e em cujos vales floresceu a cultura chinesa em seus primórdios, desemboca no golfo de Bo, bem como o rio Liao, após percorrer 5.464km. O Yangzi é o curso fluvial mais longo e caudaloso. Com 6.300km de comprimento, nasce no Tibet e drena uma região habitada por centenas de milhões de pessoas; tem como principais afluentes o Huai, o Han e o Min e desemboca, formando um delta, ao norte de Xangai, no mar da China oriental. Deságuam no mar da China Meridional o Xijiang e o Mekong (este acaba no Vietnam).No extremo sul-ocidental da China, na região do Tibet, nascem diversos rios que cortam outras nações (como o Brahmaputra, o Irrawaddy e o Indo). Na porção norte-ocidental, encontram-se bacias endorréicas alimentadas por águas procedentes da fusão das neves; é o caso do Tarim.

Clima

A variedade de climas na China é determinada pela vastidão do território, pela elevada altitude de muitas regiões (que gera climas frios em latitudes baixas e atua como barreira à penetração do ar marítimo) e pela circulação atmosférica (o vento do noroeste, parte do anticiclone siberiano, frio e seco no inverno, e os ventos monçônicos do sudeste, quentes e úmidos no verão).
A região oriental apresenta verões quentes e úmidos e invernos secos e frios. No nordeste da China (Manchúria) predomina o clima continental: temperaturas muito baixas no inverno e altas no verão, com precipitações moderadas, em torno de 700mm anuais. Em direção ao sul, o inverno torna-se menos rigoroso, com a média em janeiro de -3,5o C em Pequim; já os verões são quentes (27o C em julho). As precipitações são abundantes na costa -- mais de mil metros anuais em Nanquim (Nanjing) --, mas diminuem rumo ao interior (600mm em Pequim). No sudeste prevalece o clima do tipo subtropical, úmido e quente. As precipitações, de origem monçônica, são profusas: 1.640mm em Cantão. As temperaturas são muito altas no verão (entre 27 e 30o C) e suaves no inverno (13o C).No oeste o clima torna-se mais seco à medida que se penetra no interior, e mais frio quando se avança para o norte (desertos frios de Taklimaken, Mu Us e Gobi). No sudoeste, a altitude acentua o frio e a aridez no planalto tibetano, quase desabitado. Os montes Qinling (Tsinling), na China central, também exercem importante papel de divisor climático. Essa região está submetida a um clima de transição entre o semi-árido do norte e o subtropical do sul, com precipitações e temperaturas moderadas.

Aspectos Físicos da China

A topografia chinesa caracteriza-se pela imponência de suas cadeias montanhosas, quer pela altitude, que aumenta em direção a oeste, quer pela extensão, pois as montanhas ocupam um terço do total do território. Em função do clima, da geologia e do desenvolvimento geomorfológico, a China divide-se em quatro regiões distintas: a oriental, a sul-ocidental, a norte-ocidental e a litorânea.

Região oriental:No leste do país predominam planícies com altitude inferior a 200m. A região, banhada por rios abundantes e caudalosos, é a que oferece melhores condições de vida na China, pois os solos férteis e o clima úmido favorecem a agricultura e permitem altos índices de concentração populacional. A planície do nordeste estende-se pela região histórica da Manchúria. É uma área muito fértil, circundada por montanhas antigas: o grande Khingan no oeste, o pequeno Khingan no norte e os maciços de Changbai no sudeste. O território, repleto de falhas geológicas, é muito instável. Em 1976, um abalo sísmico acarretou a morte de centenas de milhares de pessoas. No sul encontra-se a grande planície, larga faixa de terra que se prolonga de Pequim a Xangai. Essa fértil planície aluvial, cuja horizontalidade dificulta o escoamento dos rios, é interrompida por alguns acidentes como o maciço de Shandong (Shantung), que alcança altitude máxima no Tai Shan (1.532m). A oeste dessa vasta planície estendem-se regiões acidentadas, entre as quais se destacam os planaltos de Shanxi (Shansi) e Shaanxi (Shensi), de 1.200 a 1.600m, situados nos dois lados do rio Huanghe (Huang Ho ou Amarelo). Essa zona, modelada pela erosão fluvial, acha-se coberta por loess, os solos mais férteis da China.
No sudeste, o relevo apresenta-se também bastante irregular. É uma região de elevações de altitude inferior a dois mil metros, cuja complexidade as transforma num obstáculo difícil de transpor. A altitude máxima ocorre nos montes de Nanling (1.922m). A oeste de Nanling abre-se uma faixa mais elevada, composta de materiais calcários. Trata-se dos planaltos de Yunnan e Guizhou (Kweichow), onde abundam os fenômenos cársticos. Embora, em média, a altitude seja inferior a dois mil metros, os montes Dieqiang (Tiechiang), no oeste, ultrapassam 3.680m.

Região do noroeste:Os planaltos predominam no relevo do noroeste. O planalto de Xinjiang (Sinkiang) divide-se em dois grandes conjuntos por uma cordilheira no sentido leste-oeste: os Tianshan ou montes Celestes, cuja altitude máxima ocorre no pico Pobedy (7.439m). A parte norte do planalto é formada pela depressão de Dzungária, com altitude inferior a 500m. A parte sul de Xinjiang é uma grande bacia com altitudes que oscilam entre 700 e 1.400m e cujo setor central é constituído pelo deserto de Taklimaken, um dos mais inóspitos do mundo. Rodeiam essa bacia altas montanhas: os montes Kunlun no sudoeste, os Tianshan no norte e no leste os montes Altun.O planalto da Mongólia Interior, a leste de Xinjiang, é um território que atinge mil metros de altitude média e cerca a República Popular da Mongólia. Apresenta topografia plana e clima árido, o que explica a formação de desertos pedregosos e de dunas, como os de Gobi e Mu Us.Região do sudoeste:Os planaltos tibetanos do sudoeste constituem um relevo complexo e muito acidentado, conhecido como o teto do mundo. O planalto ocidental alcança uma altitude superior a quatro mil metros, cercado de altíssimas montanhas: ao norte os montes Kunlun, onde se destaca o pico Muztag (7.723m), e ao sul o Transimalaia (ou Trans-Himalaia), com o monte Gula (7.553m) e o Everest, ponto culminante do planeta (8.848m), que faz fronteira com o Nepal. No extremo oeste dos Kunlun estende-se a bacia de Qaidam vasta região semidesértica com altitude média de cerca de 2.700m.

Região do sudoeste:Os planaltos tibetanos do sudoeste constituem um relevo complexo e muito acidentado, conhecido como o teto do mundo. O planalto ocidental alcança uma altitude superior a quatro mil metros, cercado de altíssimas montanhas: ao norte os montes Kunlun, onde se destaca o pico Muztag (7.723m), e ao sul o Transimalaia (ou Trans-Himalaia), com o monte Gula (7.553m) e o Everest, ponto culminante do planeta (8.848m), que faz fronteira com o Nepal. No extremo oeste dos Kunlun estende-se a bacia de Qaidam vasta região semidesértica com altitude média de cerca de 2.700m.

O litoral chinês:De norte a sul, até a baía de Hangzhou, o litoral é baixo e arenoso, formado pelo transporte de matéria aluvial do rio Amarelo e do Yangzi ou Yangtze. Ao sul de Xangai, a costa torna-se muito rochosa, escarpada e recortada, e as reentrâncias montanhosas chegam até o próprio mar.Os acidentes litorâneos mais importantes são as penínsulas de Liaodong e Shandong, que formam o golfo de Bo ou Zhili; a baía de Hangzhou, ao sul de Xangai; a baía próxima de Cantão (Guangzhou na transliteração pinyin), flanqueada por Hong Kong e Macau; e a península meridional de Leizhou, em frente à ilha de Hainan.